Rev. DERC (Online) 2019; 25(1): 10-13


REABILITAÇÃO NOS PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTE CARDÍACO – PARTE II: TREINAMENTO FÍSICO PÓS-TRANSPLANTE CARDÍACO

Juliana Beust de , Filipe , Ricardo

DOI: 10.29327/22487.25.1-2

A definição de alguns conceitos e o conhecimento dos princípios que norteiam a prescrição do treinamento físico é essencial. O termo “atividade física” caracteriza-se por qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resulte em gasto energético acima dos níveis de repouso; ao passo que “exercício físico” é uma atividade física planejada e estruturada com o objetivo de melhorar ou manter alguma valência física, sendo que as melhores adaptações fisiológicas ocorrem na realização de sessões acumuladas dentro de um treinamento periodizado., Periodização, por sua vez, é o manejo das variáveis do treinamento visando a supercompensação como resposta ao estímulo estressor. Tais variáveis se referem à frequência, intensidade, duração, tipo e a combinação destes componentes. Também muito importante a serem considerados são os princípios do treinamento físico: individualidade biológica, sobrecarga, especificidade e reversibilidade.

Nesse contexto, o treinamento físico é o componente central da reabilitação cardiovascular. Concomitante ao tratamento farmacológico, mostra-se seguro e eficaz em melhorar a capacidade funcional em pacientes pós-transplante cardíaco (Txc). Capacidade funcional, por sua vez, é medida objetivamente pelo consumo de oxigênio de pico (⩒O2 pico), um poderoso marcador prognóstico nessa população, estando inversamente associada à morbidade e mortalidade.,

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REABILITAÇÃO NOS PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTE CARDÍACO – PARTE II: TREINAMENTO FÍSICO PÓS-TRANSPLANTE CARDÍACO

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