Rev. DERC (Online) 2020; 26(2): 47-48

Reabilitação Cardiovascular Baseada em Domicílio: A Principal Opção na Nova Normalidade Pós-COVID-19

Tales de

DOI: 10.29327/22487.26.2-1

No mundo que ainda está aprendendo como lidar com o SARS-CoV-2, tornase plausível considerar que no pós-pandemia COVID-19 as medidas preventivas atualmente recomendadas pelas autoridades sanitárias, com ênfase na tríade: distanciamento social, uso de máscaras e frequente higiene das mãos com água, sabão e álcool em gel; deverão ser definitivamente incorporadas ao cotidiano da população global, ao lado de novas providências à medida que o conhecimento avançar. Algo que obviamente exigirá uma mudança do “modus operandi” dos serviços de saúde daqui para frente.,

Assim como ocorre nas outras viroses responsáveis por síndromes respiratórias, também na doença causada pelo SARS-CoV-2, embora na maioria da população o curso seja benigno, evoluindo de forma assintomática ou oligoassintomática, em uma parcela significativa dos casos (na COVID-19 em cerca de 20% dos acometidos) existe elevado risco de morbidade severa e mortalidade. Este grupo de maior risco, constituído por idosos e indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, pneumopatias, diabetes mellitus e obesidade, constitui-se no principal contingente dos programas de reabilitação cardiovascular (RCV), que nos casos da insuficiência cardíaca e doença coronária, por exemplo, têm os mais elevados graus de recomendação (classe 1) e fundamentação científica (evidência A).

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Reabilitação Cardiovascular Baseada em Domicílio: A Principal Opção na Nova Normalidade Pós-COVID-19

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