Rev. DERC (Online) 2021; 27(1): 69-72

Importância Prognóstica da Recuperação da Frequência Cardíaca em Teste Ergométrico

Ana Luíza Guimarães , Giovanna Marin , Rayane Fontoura , Susimeire

DOI: 10.29327/22487.27.1-11

Resumo

Desde a década de 90, foi aventada a hipótese de que redução da ação vagal aumentava a mortalidade em pacientes cardiopatas e adultos saudáveis. Baseado nessa premissa, vieram estudos que avaliaram a possibilidade de relacionar a redução da FC na fase da recuperação do teste ergométrico (TE) com implicação prognóstica. Esta revisão teve o objetivo de realizar a análise crítica do estudos que avaliaram a resposta da FC após o esforço, e sua correlação com desfechos cardiovasculares. Foi utilizada biblioteca virtual em saúde da Pubmed, disponível online na base de dados Medline, onde foram analisados artigos publicados no período de 1992 a 2019. Constatou-se que há vários estudos publicados sobre o tema, no entanto sem padronização da metodologia, com achados diversos. O valor de corte para a recuperação da frequência cardíaca (RFC) variou entre 12 a 13 bpm no primeiro minuto e de 22 a 42 bpm no segundo minuto de recuperação ativa. Já na recuperação passiva, a RFC variou de 12 a 21 bpm. Concluiu-se que, apesar da RFC ser um parâmetro importante na avaliação do paciente durante o TE, ainda são necessários mais estudos para que seu valor prognóstico em relação a mortalidade geral e cardiovascular seja estabelecido.

Importância Prognóstica da Recuperação da Frequência Cardíaca em Teste Ergométrico

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